sexta-feira, 10 de julho de 2009

DIA 26 DE JULHO, NÃO PERCA: LANÇAMENTO DO NOVO SUCESSO DE THALITA REBOUÇAS NA DIVERSOS!


Thalita Rebouças é um daqueles fenômenos que enchem de esperanças todos os educadores e apaixonados por livros em geral: Seu sucesso junto aos adolescentes demonstra o quanto a leitura pode ser um hábito "pop" entre os jovens e o melhor de tudo: uma atividade muitíssimo DIVERTIDA!

Confira abaixo uma entrevista feita pelo site "Conexão Aluno", com a escritora e não perca seu próximo lançamento "Fala Sério, Pai!", pela editora Rocco, na Livraria DiVersos.


Ela sabe o que se passa na cabeça da galera. Tanto que já passou da marca dos 200 mil livros vendidos. Thalita Rebouças é a escritora preferida do público jovem. E com a ajuda da sua personagem Malu, ela “fala sério” sobre temas que complicam a vida de meninos e meninas. O que fazer quando o seu namorado te pega em flagrante depilando o buço? Ou então como encarar a “marcação serrada” da mãe? Mas e a relação com os professores em sala de aula, como fica? Essas e outras perguntas, Thalita responde em seus nove livros publicados de maneira irreverente. E vai além. Para acabar com a idéia de que ler é chato, ela lançou uma campanha de incentivo à leitura, chamada “Ler é bacana”. Então, se você encontrar por aí algum broche, panfleto ou camisa dessa onda literária, embarque. Viaje e mergulhe nas histórias que você pode conhecer. Afinal, como Thalita diz, “ler é tudo de bom”.

Conexão Aluno (CA)- O Pisa é um indicador da UNESCO que tem como objetivo comparar a educação em diversos países do mundo. Na última avaliação, em 2006, o Brasil teve uma classificação ruim quanto à leitura. Ficou em 46º lugar, num ranking de 56 países. Como você acha que podemos reverter esse quadro e incentivar o jovem a ler mais?

Thalita Rebouças - Imagino que nesses últimos dois anos esse número tenha melhorado bastante, pois a minha convivência com os adolescentes mostra que eles estão cada vez mais interessados em livros. Mas acho que é preciso fazer campanhas de incentivo à leitura nas escolas e, por que não? nos shoppings, habitat preferido dos adolescentes. Há muitos anos, tenho a campanha “Ler é Bacana”, uma resposta ao "ler é chato" que eu costumo ouvir de adolescentes. Muita gente nota mil botou o broche [com o lema da campanha], como Ziraldo, Zuenir Ventura, João Ubaldo Ribeiro, Veríssimo...


CA - Como a tecnologia pode contribuir para estimular o hábito de leitura?
Thalita Rebouças - Acho a internet ótima, pois faz com que eles leiam e escrevam. O grande problema, claro, é o uso do "internetês". De qualquer forma, os adolescentes me dizem (e os professores confirmam) que usam o internetês apenas para se comunicar com mais rapidez, e somente via computador ou celular. Nas provas, eles usam o bom e velho (ou seria melhor dizer novo?) português.


CA - E como surgiu seu gosto pela leitura?
Thalita Rebouças - O Maurício de Sousa foi o cara que me fez tomar gosto pela leitura. Desde muito pequena eu me viciei nos gibis da Turma da Mônica. Depois dele, lembro de ter gostado muito de “Marcelo, Marmelo, Martelo”, da Ruth Rocha. Lembro de ter rido e me identificado com aquele menino perguntador que queria mudar os nomes das coisas. “O Menino Maluquinho” também me ajudou a tomar gosto pela leitura. Vi que eu era uma menina maluquinha e gostei disso.


CA - Você pode compartilhar com a gente alguma lembrança da época da juventude com um livro importante/ impactante para você?
Thalita Rebouças - “Feliz Ano Velho”, do Marcelo Rubens Paiva, foi o livro que não só me deixou apaixonada novamente por literatura (eu estava naquela época de implicar com livros, sabe?) como me fez querer ser escritora. Adorei a forma como o autor narrava uma tragédia com toques de humor e sarcasmo. Me apaixonei pelas palavras usadas, pela história, pela narrativa. Depois dali, não parei mais.
Li “O Perfume”, de Patrick Süskind, neste mesmo ano e aí me encantei pelos caras que leio e releio sempre que posso: Fernando Sabino, Luis Fernando Veríssimo e João Ubaldo Ribeiro. As crônicas deles me aproximaram dos livros, me fizeram rir, pensar, chorar... Sou apaixonada por eles.


CA -Você, atualmente, é a “queridinha” dos jovens. A que atribui o sucesso que faz com a garotada?
Thalita Rebouças - Acho que o humor é a peça-chave dos meus livros. Todo mundo gosta de rir, e os adolescentes também, claro. Além disso, não quero ensinar nada, passar nenhuma lição de moral. Não sou a tia chata, sou a irmã mais velha na qual eles confiam. As entrelinhas dos meus livros é que levantam as questões, é que fazem com que os leitores pensem e tirem suas próprias conclusões.


CA – Como é a experiência de visitar escolas? Já foi a alguma da rede pública?
Thalita Rebouças - Nas escolas, eu dou palestras falando do hábito da leitura e dos meus livros também. Além disso, dou autógrafos, tiro fotos e é sempre muito divertido. Já fiz várias visitas a escolas da rede pública, inclusive fui homenageada pela escola Brant Horta, na Penha, com uma sala de leitura com o meu nome. Fizeram uma pesquisa com todos os alunos e entre vários autores eu ganhei a honra de batizar a biblioteca da escola.


CA -E o que os seus leitores podem esperar para 2009?
Thalita Rebouças - “Fala sério, pai!”, atendendo a inúmeros pedidos. Estou adorando fazer. Sai nas férias de julho.


Conheça os livros da Thalita:

- Fala sério, amiga!
- Fala sério, amor!
- Fala sério, professor!
- Fala sério, mãe!
- Traição entre amigas
- Uma fada veio me visitar
- Tudo por um feriado
- Tudo por um popstar
- Tudo por um namorado

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